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Cinco motivos para não perder o UFC 224

Evento acontece neste sábado (12) na Jeunesse Arena, no Rio de Janeiro

Duas semanas seguidas sem UFC pareceram um longo e frio inverno para os fãs de luta de todo o mundo. Mas para nos aquecer novamente, vem aí o retorno do UFC ao Rio de Janeiro.
Existem alguns locais especiais com lutadores especiais e fãs especiais ao redor do globo, mas poucos se comparam ao calor de assistir MMA no Brasil. Poucos países, se algum, produziram mais atletas que dominaram o mundo como esse, e poucas bases de fãs o amam mais do que essa.
Com esse fim, nós oferecemos o UFC 224. Estrelando alguns dos mais temidos talentos do país em todo um card repleto de duelos-chave, esse evento resume tudo o que faz o Brasil ser o que é para a comunidade do MMA.
Estes são os motivos para não perder o UFC 224.


Sequências de vitórias em jogo na luta principal
Parece que foi ontem que Amanda Nunes e Raquel Pennington estavam sentadas lado a lado no UFC Orlando, em fevereiro, ambas torcendo para Tecia Torres. E os eventos de promoção para a luta principal do UFC 224 foram extremamente cordiais. Não se engane, no entanto. Quando essas duas subirem no octógono, não será nada amigável.
Nunes tem dominado a divisão peso-galo desde que tirou o cinturão de Miesha Tate há dois anos. Após despachar Ronda Rousey e Valentina Shevchenko, é um erro subestimá-la, principalmente em frente à sua torcida.
Tem sido uma longa estrada para Pennington, que está afastada por lesões dentro e fora do MMA desde 2016. Sua última luta aposentou Tate, e ela vem de quatro vitórias seguidas. A expectativa é de que “Rocky” traga a frustração de seu período parada ao octógono e tente mandar um recado em sua primeira disputa de cinturão.

Mãos pesadas e esperanças de título na co-principal
Dois pesos-médios com aspirações a título buscarão consolidar seu lugar na fila pelo vencedor do duelo entre Robert Whittaker e Yoel Romero no UFC 225.
Ronaldo Jacaré considerou se aposentar após uma série de lesões e recuperações que atrasaram seu retorno ao octógono. Mas um belo nocaute sobre Derek Brunson parece ter rejuvenescido o atleta de 38 anos que está prestes a finalizar um camp de treinos bem sucedido e livre de lesões nos Estados Unidos e um retorno com recepção de herói no seu Rio de Janeiro.
Kelvin Gastelum foi visto pela última vez enfrentando Michael Bisping de última hora na China no ano passado, e buscará trazer esse embalo ao Brasil na esperança de despachar outro veterano e selar seu caminho rumo à disputa de cinturão.
Com Luke Rockhold subindo de divisão e Chris Weidman ainda a algum tempo de retornar, existe atualmente algum espaço para respirar na divisão dos médios, e nem Jacaré, nem Gastelum estão errados por acreditarem que este é seu momento. Essa percepção deve dar aos fãs uma luta excelente.

Lendas brasileiras colidem
Essas três palavras sozinhas são suficientes para fazer os fãs de longa data salivarem. O assédio dos fãs que esses dois lutadores receberão ao entrarem no octógono é difícil de articular. Poucos nomes significaram tanto para seu país ou seu esporte.
Por mais louco que pareça, Vitor Belfort lutou no UFC 12. UFC 12! E depois de as circunstâncias não permitirem sua luta de despedida contra Uriah Hall em janeiro, o adeus em seu país natal (caso ele decida se aposentar de fato) parece uma história como Belfort merece.
Mas primeiro ele terá que passar pelo outro filho preferido do Brasil, “O Dragão” que vem de uma vitória rejuvenescedora contra Eryk Anders.
Ambos são faixas-pretas de jiu-jítsu e suas habilidades de nível Jedi trazem todo um potencial de clássico para esta luta. Considerando todos os anos em que esses dois estão na ativa, e o número de lutas profissionais entre eles, como é possível que eles nunca se enfrentaram no octógono antes? Quem sabe. Vamos aceitar esse presente que nos foi dado.
O retorno de Dern
Fazendo sua segunda aparição no UFC apenas dois meses após sua estreia, Mackenzie Dern tem uma expectativa gigantesca em seu segundo lar, o Brasil. Os críticos mais ferrenhos dizem que o retorno foi rápido demais, mas Mackenzie não poderia perder a oportunidade de ter seu pai (a lenda do jiu-jítsu Wellington “Megaton” Dias) testemunhando uma luta sua de MMA pela primeira vez. Vindo de triunfo por decisão dividida sobre Ashley Yoder, Dern vai enfrentar a habilidade provada na trocação de Amanda Cooper, o que fará um interessante duelo de estilos com o jiu-jítsu de Mackenzie.

Se as "Mãos de Pedra" de @johnlineker encontrarem seu queixo, você vai cair...

Vem mais um nocaute por aí no #UFC224? pic.twitter.com/AnoL7LMRAe
— UFC Brasil (@ufc_brasil) 9 de maio de 2018

Você vai precisar se sentar para esta batalha
A segunda luta do card principal é o tipo de confronto que os matchmakers olham com a satisfação de um trabalho bem feito. Exalando cheiro de Luta da Noite vêm dois pesos-galo em busca do título: Brian Kelleher e John Lineker.
Kelleher retorna à cena em que ele inicialmente gerou a ira dos fãs locais e se mostrou uma força no peso-galo ao finalizar Iuri Marajó no primeiro round. Duas recentes vitórias sobre Damian Stasiak e Renan Barão aumentaram ainda mais sua confiança, e ele já está de olho em Dominick Cruz a seguir.
Mas antes de esta luta ser minimamente considerada, ele terá que passar pelas “Mãos de Pedra” de John Lineker, que ainda está mordido pelo cancelamento de sua luta com Jimmie Rivera no UFC 219 devido a uma brutal dor de dente.
Aspirações de lado, o instinto finalizador dos dois homens, ao menos no papel, fazem com que esta possa ser uma das lutas mais empolgantes da noite.
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