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Eventos

Charles do Bronx busca redenção contra Jim Miller

Revanche pelo peso-leve acontece neste sábado (15) no UFC Milwaukee

Era dezembro de 2010 quando Charles do Bronx, à época com 21 anos, fazia sua terceira luta pelo Ultimate e encarava o maior desafio da carreira contra um já experiente Jim Miller, que chegava embalado em busca de seu sexto triunfo consecutivo no Octógono.

Naquela noite, o paulista conheceu sua primeira derrota no MMA ao ser vítima justamente de sua principal arma e acabar finalizado pelo norte-americano. Neste sábado, os dois voltam a se encontrar no UFC Milwaukee, em uma luta na qual, pelo menos para Charles, não há sentimento de revanchismo.

“É uma luta como qualquer outra”, disse o brasileiro ao UFC Brasil, “É claro que vou ter a oportunidade de mostrar que naquela época eu era só um menino, e hoje sou um homem. Eu era um menino no meio dos leões.  Mas vai ser mais uma luta, quero fechar o ano bem, com três lutas e três vitórias”.

Charles garante que não é apenas o discurso. Ele não planeja buscar incessantemente a finalização para provar que seu chão é, de fato, superior ao de Miller; também não vai evitar a luta de solo com medo de ter o mesmo destino da primeira luta entre eles.

Para ele, só o resultado importa; independentemente de como ou contra quem.

“Eu só quero ir lá e vencer”, disse, “Estou preparado para lutar em pé e no chão. Eu acho que meu jiu-jítsu é melhor que o dele, mas luta é luta. Na última, eu ataquei 100 vezes, ele atacou uma e acabou pegando. Tudo pode acontecer na luta: posso nocautear, finalizar, como também posso ser nocauteado ou finalizado”.

Embalado por finalizações consecutivas sobre Clay Guida e Christos Giagos, esta última que lhe rendeu o recorde de mais finalizações na história do UFC (11), Charles já não fala com tanta convicção sobre voltar ao peso-pena. Ele quer aproveitar a boa fase, e sente que coisas grandes virão em um futuro próximo.

“Eu gosto de quebrar recordes, de buscar uma finalização ‘da hora’, de fazer coisas diferentes. É sempre motivador buscar novos recordes. Eu quero fazer grandes lutas, enfrentar grandes nomes. Acho que 2019 é um ano que promete demais para mim”, disse, “Quero voltar logo no começo do ano e fazer mais três ou quatro lutas em 2019. Vencendo essas, entrando no top da categoria, com certeza em 2020 o cinturão é nosso”.