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Entrevistas

Conheça o estreante Carlos "Boi"

Escalado para a Ilha da Luta, baiano fala sobre superação e autoconfiança

Dentre os mais de 25 brasileiros confirmados para os eventos da Ilha da Luta, apenas um é estreante: Carlos Felipe “Boi” enfrenta Serghei Spivac no UFC Fight Island 2, em 18 de julho. Mas esta não é a primeira vez que o peso-pesado tem seu debute no Octógono marcado.

Em 2017, o lutador foi contratado para lutar no card do UFC São Paulo, em outubro, mas o sonho de lutar no maior evento de MMA do mundo foi adiado quando “Boi” foi notificado por violação da política antidoping. As consequências: dois anos de suspensão, e o fim do contrato com o Ultimate antes mesmo da estreia.

“Foi um pouco frustrante, mas eu digo que veio para o bem. Sou um lutador mais completo e mais seguro, tanto fisicamente quanto psicologicamente. É aquela frase, há males que vem para o bem’, disse. “A ficha demorou um pouco para cair, então no começo foi muito difícil. Mas conforme o tempo vai passando a gente vai se acostumando com a ideia e usa a resiliência para fazer o melhor possível em uma situação dessas’.

O peso-pesado conta que chegou a receber propostas de eventos grandes, mas em conversa com sua equipe optou por aguardar o fim da suspensão na esperança de retomar o contato com o UFC.

E deu certo.

"Tem que provocar um pouquinho, até porque tudo isso faz parte do show"

“É uma coisa inerente a mim. Eu sempre falo que ser provocador e ter personalidade forte no mundo da luta é algo que vem de você. É claro que se cria um personagem, não sou uma pessoa ruim porque provoco meu adversário e faço algumas palhaçadas. As pessoas ainda têm dificuldade de diferenciar o personagem do lutador, da pessoa em si. Mas é algo que não se pode forçar muito, se não fica chato”.

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A autoconfiança do baiano não é demonstrada apenas no mundo da luta. Carlos chegou a pesar 160 Kg na adolescência, e encontrou nas artes marciais uma maneira de perder peso. Mas o bullying sofrido por conta da condição física ajudou a moldar a mentalidade do lutador.

“Muito do que eu sou hoje é justamente devido à minha trajetória. Se eu sou esse lutador que demonstra confiança e tem essa personalidade forte, tudo isso é consequência do que eu passei antes, de ter me fortalecido para ser a pessoa que sou hoje”, declarou.

Passadas todas as dificuldades, em 18 de julho Carlos finalmente conseguirá mostrar o seu talento no Octógono. E sem fugir de seu jeito seguro, ele promete um verdadeiro espetáculo.

“Podem esperar um show. Vai ser aquele tipo de coisa que vai acontecer e na hora ninguém vai entender nada, vão demorar um pouco para assimilar. Estou preparando um show muito grande”.

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