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Entrevistas

Demian Maia promete “tirar mais truques da cartola” contra Askren

Brasileiro fala sobre a oportunidade de enfrentar wrestler Olímpico no UFC Singapura

Quando dois atletas especialistas na mesma área se enfrentam, é comum que algum outro aspecto do jogo precise ser usado para a vitória. Exemplificando: em luta de dois strikers, a luta de chão pode ser o diferencial.

Porém no encontro de grapplers marcado para o UFC Singapura neste sábado (26), as técnicas de solo vão prevalecer. Pelo menos é isso o que promete Demian Maia, que encara Ben Askren no duelo que lidera o card deste final de semana.

Especialista em jiu-jítsu, o brasileiro tem pela frente um wrestler de alto calibre que definitivamente não vai fugir do “scramble”. E para Demian, essa vai ser a oportunidade de mostrar aos fãs alguns aspectos de sua luta agarrada que ainda não foram vistos.

Brasil

“Geralmente meu jogo de chão acaba sendo bem esperado. Quando eu boto as pessoas para baixo, elas já sabem onde vou chegar, se vou avançar para a montada ou costas e finalizar ali. Mas como ele é um cara que tem mais recursos, vou precisar tirar mais truques da cartola. Talvez apareçam técnicas que eu uso, mas que há muitos anos eu não uso no MMA”, afirmou Demian em entrevista ao UFC Brasil.

“Eu gostei do casamento dessa luta porque é totalmente diferente do que já fiz antes. É uma luta que vai apresentar um desafio diferente para mim porque pela primeira vez vou enfrentar um cara que, realmente, o jeito dele ganhar a luta é o mesmo jeito que eu preciso para ganhar a luta. É na luta de grappling, é no agarre. Então esse desafio me deixou empolgado para essa fase da minha carreira”.

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De maneira informal, muitos fãs têm apontado a luta como a batalha que vai definir o melhor grappler do UFC. Mas isso não é algo que Demian necessariamente concorda.

“É o que o pessoal fala, mas o problema é que a luta de MMA é MMA, não é uma luta de grappling. Ela vai se desenrolar de outra maneira, com outros elementos”, disse, afirmando também que a criação de um cinturão aos moldes do BMF, a ser disputado por Jorge Masvidal e Nate Diaz, não lhe agradaria.

“Eu acho até interessante esse marketing que eles fazem, mas o negócio de fazer o cinturão é passar um pouco do limite. Acho até um desrespeito ao campeão que tem o cinturão de verdade. Acho que eles poderiam usar isso de marketing no pôster, na divulgação, mas fazer o cinturão acaba sendo um pouquinho demais no meu ponto de vista”.

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