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Entrevistas

Jéssica Andrade explica decisão de mudar de categoria

Ex-campeã peso-palha faz sua estreia no peso-mosca neste sábado (17) no UFC Fight Island 6

Jessica Andrade está mais uma vez na Ilha da Luta, mas as coisas são diferentes agora. A ex-campeã do peso-palha faz a sua estreia como lutadora do peso-mosca ao enfrentar Katlyn Chookagian no UFC Fight Island 6, neste sábado (17).

Em conversa com o UFC, a brasileira falou sobre a decisão de subir de peso.

“Lutar nos 57 Kg era uma coisa que eu já queria quando me tornei campeã peso-palha, mas não tive a oportunidade. Dessa vez falei para a gente pedir uma luta no 57Kg. Queria fazer história, ser uma das primeiras lutadoras a lutar em três categorias diferentes. Deu certo, o UFC aceitou, e quem sabe eu não possa disputar o cinturão na categoria 57 Kg? É uma coisa que eu venho buscando há muito tempo”, disse.

“Fazia muito tempo que não ficava feliz assim em uma semana de luta. Nos 52 Kg eu ficava muito preocupada em bater o peso, e agora não. Isso faz muita diferença”.

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Brasil

Mesmo com todo o otimismo em relação ao corte de peso mais brando, Jessica sabe que tem uma dificuldade pela frente: a diferença de altura. Chookagian tem 1,75 m, enquanto a brasileira mede 1,56m. Além disso, elas têm 15 cm de diferença de envergadura a favor da norte-americana.

“A Katlyn é uma lutadora de envergadura grande, então não posso dar espaço. Pelo o que me falaram e pelo o que assisti, ela não é uma lutadora que tem contundência nos golpes, mas marca muito os pontos, ela chuta bem, ela tem finalizações boas então tenho que tomar muito cuidado quando for derrubar e trabalhar o ground and pound, para ter certeza de que ela não vai me finalizar ou tentar chutar a minha cabeça - porque ela nem precisa erguer muito a perna para isso”, riu a brasileira antes de dividir sua estratégia.

“Mas eu gosto de dizer que quanto mais alta, maior a queda. Eu gosto muito de agarrar e jogar para cima, e depois que você está lá em cima, não tem como se defender. Não existe defesa para flutuar no ar. A chave é encurtar, achar a distância certa, não entrar nos golpes dela, e achar o momento certo, agarrar, colocar para baixo”.

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