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Johnny Walker avalia estreia no UFC: Nocaute, Show e pedido a Dana White

Confira entrevista com o brasileiro que venceu no UFC Argentina

Quando Johnny Walker se apresentou a Dana White na edição brasileira do Contender Series e venceu Henrique Frankenstein de forma dominante, conquistando um contrato com o Ultimate, duas coisas ficaram claras sobre o lutador: a primeira é que ele já era bom o suficiente para estar no UFC, e a segunda, que tinha carisma.

Quando Johnny Walker se apresentou a Dana White na edição brasileira do Contender Series e venceu Henrique Frankenstein de forma dominante, conquistando um contrato com o Ultimate, duas coisas ficaram claras sobre o lutador: a primeira é que ele já era bom o suficiente para estar no UFC, e a segunda, que tinha carisma.

Ambas foram reforçadas na estreia do meio-pesado na organização, no UFC Argentina, quando, desde a caminhada ao Octógono, Johnny chamou atenção, dançando e com um grande sorriso no rosto.

“Parecia que eu já era de casa”, disse em conversa com a reportagem do UFC Brasil, “Estava bem confortável. Eu tenho certeza que nasci para isso, então estava tranquilo. Estava bem treinado e sabia que ia ter uma boa performance, então estava muito confiante. Espero estar assim em todas as minhas próximas lutas”.

A irreverência continuou com o duelo já em andamento. No primeiro chute conectado por Khalil Rountree nas pernas do brasileiro, Walker provocou levando a mão a região e fazendo uma careta, como se estivesse sentindo dor, o que levantou o público argentino.

“Além de artistas marciais, nós somos um entretenimento. A galera paga para assistir a luta, então a gente tem que fazer um showzinho à parte também”, explicou, “Tem que ser profissional e manter a consciência, tem que conseguir brincar e manter o foco na luta ao mesmo tempo, se manter sério, agressivo e fazer o trabalho”.

E Johnny certamente fez o trabalho, nocauteando o norte-americano com duras cotoveladas no clinch em apenas 1m57s de combate, triunfo que lhe rendeu bônus de Performance da Noite.

Apesar de reafirmar a confiança na vitória, o brasileiro admite que não esperava que ela acontecesse tão rapidamente.

“Eu esperava fazer uma boa luta, mas não sabia que ia ser logo no primeiro round. Esperava nocautear ou finalizar ele no segundo ou terceiro rounds”, disse, “A galera falou que ele não tinha um gás muito bom e eu estava com a estratégia de fazer ele cansar, mas não fazendo força, saindo na porrada com ele para ver qual era. Mas comecei a bater e consegui o nocaute, então o trabalho foi bem mais feliz do que eu imaginava”.

Ansioso para voltar à ação o quanto antes, Walker se colocou à disposição da organização para substituir algum eventual atleta lesionado nos próximos meses tanto nos meio-pesados, como nos pesos-pesados.

Enquanto isso não acontece, ele aguarda também uma resposta de Dana White ao inusitado pedido feito no Octógono: o de ter seu personagem incluído no jogo oficial do UFC para videogame.

“Está todo mundo comentando, mas não sei se meu pedido vai ser aceito”, disse, “Mas ainda não mostrei nada do que eu sou e do que posso fazer, meus movimentos especiais… meu personagem vai ser meio complicado, porque tenho muitas magias. Vou precisar de mais tempo para mostrar tudo o que tenho no meu arsenal”.