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Eventos

Top 5 revanches em disputas de título

Relembre algumas das melhores revanches que valeram cinturões no UFC

Uma grande revanche valendo um cinturão lidera o UFC 241, neste sábado (17). De um lado, o campeão peso-pesado Daniel Cormier, invicto na categoria e ex-dono da coroa no meio-pesado. De outro, o agora desafiante Stipe Miocic, que já cravou seu nome na história como o peso-pesado que mais defendeu o título na categoria e tentará vingar a derrota sofrida há pouco mais de um ano.

E nesse clima de reencontros, decidimos lembrar algumas das maiores revanches em disputas de títulos que já aconteceram no Ultimate. Para afunilar mais as opções, o critério é que a primeira batalha entre os atletas também tenha sido por um cinturão.

Confira!

Cain Velasquez x Junior Cigano

A primeira saga que vamos relembrar é na verdade uma trilogia. E, coincidentemente, tudo começou em Anaheim, na Califórnia, cidade que sedia o UFC 241 neste sábado (17).

Em novembro de 2011, Junior Cigano entrava no Octógono com uma sequência de seis vitórias e a missão de destronar o perigoso campeão Cain Velasquez. E o brasileiro conseguiu o feito em 1m04s, nocauteando o norte-americano e subindo ao topo da divisão.

A revanche veio pouco mais de um ano depois, em dezembro de 2012. Cigano já havia defendido o título com sucesso em um nocaute sobre Frank Mir, enquanto Velasquez chegava de uma vitória sangrenta sobre Antonio Pezão. Os papeis de campeão e desafiante haviam se invertido, e o resultado também foi diferente.

Velasquez dominou Cigano do início, e recuperou o título com uma decisão unânime após cinco rounds. A terceira luta aconteceu em outubro de 2013, e Velasquez manteve o cinturão em mais uma performance extremamente dominante, dessa vez conquistando o nocaute técnico no quinto round.

José Aldo x Chad Mendes

No segundo evento do UFC no Rio de Janeiro, o UFC 142 em janeiro de 2012, José Aldo enfrentou seu terceiro desafiante ao cinturão do peso-pena. Chad Mendes apresentava um jogo perigoso, com wrestling muito forte, mas não foi páreo para o campeão.

Aos 4m59s do primeiro round, o brasileiro estava sendo pressionado na grade quando conseguiu se desvencilhar e conectar uma joelhada certeira, nocauteando Mendes na hora. A comemoração ainda é uma das mais épicas da história do esporte, com Aldo nos braços da torcida.

A segunda luta, no entanto, foi uma vitória mais dura para o então campeão. Por cinco rounds no UFC 179, os atletas batalharam mais uma vez em frente ao publico brasileiro, com Aldo sendo colocado em situações realmente perigosas ao longo do combate. Mas o cinturão ficou no Brasil mais uma vez após a vitória por decisão.

Anderson Silva x Chael Sonnen

Anderson Silva foi por muito tempo o maior campeão da história do UFC, mas a primeira vez em que o “Spider” mostrou vulnerabilidade no Octógono foi em agosto de 2010, no UFC 117, contra Chael Sonnen. O norte-americano usou seu wrestling para ficar por cima de Anderson e trabalhar o ground and pound, mas o brasileiro perseverou e conseguiu manter o cinturão dos médios com um já lendário triângulo no quinto round. Depois foi revelado que ele havia competido com uma costela lesionada.

Depois de quase dois anos de muitas provocações, os dois finalmente se reencontraram na luta principal do UFC 148, em julho de 2012. Dessa vez, o Spider não deixou Sonnen impor seu jogo, vencendo o rival por TKO aos 1m55s do segundo round.

Jon Jones x Daniel Cormier

Cormier lidera o UFC 241, mas também está envolvido em uma das revanches mais emblemáticas da história do UFC. Isso porque as lutas contra Jon Jones são as únicas vezes em que DC perdeu, e a relação entre eles é uma das maiores rivalidades do esporte.

Tudo começou em janeiro de 2015, no UFC 182. Nesse primeiro encontro, Jones venceu DC por decisão unânime e manteve a cinta. A revanche, no entanto, só veio em julho de 2017 e os papeis estavam invertidos: Cormier era o campeão dos meio-pesados.

A princípio, Jones venceu Cormier na luta principal do UFC 214 com um nocaute no terceiro round. Porém o resultado foi alterado para no-contest e o cinturão foi devolvido para DC após Jones ser suspenso por doping.

Rose Namajunas x Joanna Jedrzejczyk

O MMA feminino está em um desenvolvimento tão acelerado que a nova geração de mulheres lutadoras já tem sua grande revanche em lutas pelo título.

Joanna Jedrzejczyk era considerada imbatível como campeã peso-palha antes de sua sexta tentativa de defesa de título. Mas Rose Namajunas tinha planos de acabar com essa aura no UFC 217, em novembro de 2017, e conseguiu ao nocautear a polonesa aos 3m03s do primeiro round.

A revanche foi imediata, e aconteceu em abril de 2018 no UFC 223. A polonesa lutou valentemente, mas acabou derrotada pela nova campeã Rose em uma decisão unânime.

Chuck Liddell x Randy Couture

Mais uma trilogia encerra essa lista. A rivalidade Liddell-Couture é uma das mais icônicas do MMA não pela animosidade entre os lutadores, mas pela qualidade dos combates.

A primeira luta aconteceu em junho de 2003, no UFC 43. Valendo o título interino dos meio-pesados, Couture saiu de mão erguida após conquistar o TKO aos 2m39s do terceiro round.

O segundo encontro foi em abril de 2005, no UFC 52. O “Iceman” igualou o placar e ainda devolveu o nocaute, vencendo Couture aos 2m06s do primeiro round e se tornando o campeão dos meio-pesados.

A terceira luta serviu para aumentar a soberania de Liddell, que defendeu o título com um nocaute aos 1m28s do segundo round no UFC 57.