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Atletas

Top 7: Jon Jones

Sete razões para alguns o considerarem o maior de todos os tempos

O último evento de 2018 é liderado pelo retorno mais aguardado em anos, quando Jon Jones voltará ao Octógono para enfrentar Alexander Gustafsson pelo cinturão dos meio-pesados. Após a última aparição de Jones, em julho de 2017, muitos o consideravam o melhor artista marcial misto de todos os tempos. Leia abaixo para saber por quê.

Stephan Bonnar
31 de janeiro de 2009

Hoje, é difícil de acreditar que Jones chegou ao UFC em 2008 como um substituto de última hora para Tomasz Drwal. Tão difícil quanto é entender o casamento de sua luta contra o veterano Stephan Bonnar logo após vencer André Gusmão no UFC 87. Mas na maior luta de sua carreira até aquele momento, Jones conquistou sua oitava vitória ao dominar Bonnar em uma luta marcada por um suplex e algumas cotoveladas giratórias que confirmaram: ele era um grande talento.

Ryan Bader
5 de fevereiro de 2011

Após a luta com Bonnar, Jones somou 3-1 em seus quatro compromissos seguintes, sendo a única derrota uma desqualificação controversa contra Matt Hamill. Ele estava claramente a caminho do cinturão dos meio-pesados, e seu oponente no UFC 126, Ryan Bader, estava 5-0 no Octógono e seguindo o mesmo rumo ao topo. Mas nesse encontro de prospectos, só deu “Bones”, que finalizou Bader no segundo round. O que foi ainda mais impressionante foi a entrevista pós-luta, quando Jones foi informado que seu parceiro de treinos Rashad Evans estava lesionado e não poderia enfrentar Mauricio Shogun pelo título em pouco mais de um mês. O title-shot foi oferecido a Jones. E ele aceitou.

Antes da revanche no UFC 232, reveja as principais performances de Jon Jones e Alexander Gustafsson no Octógono.


Mauricio Rua
19 de março de 2011

Se a corrida de Jones rumo ao cinturão já foi coisa de filme, considere que no dia de sua luta com Shogun, ele e seus treinadores Greg Jackson e Mike Winkeljohn impediram um assalto em Nova Jersey. Pode chamar de destino, mas depois disso, você precisava supor que nada seria capaz de parar Jones, e nada o parou, já que ele dominou Shogun, venceu por nocaute técnico no terceiro round e conquistou o cinturão dos meio-pesados do UFC.

Rashad Evans
21 de abril de 2012

Após vencer Shogun, Jones defendeu seu título em duas ocasiões, finalizando os ex-campeões Rampage Jackson e Lyoto Machida. Foi impressionante, mas a luta que o mundo queria ver era entre Jones e seu ex-companheiro de treinos Rashad Evans. E apesar de o pré-luta ter sido intenso, o combate em si foi mais um passeio no parque para Jones, que venceu em uma clara decisão unânime.
 

Vitor Belfort
22 de setembro de 2012

Escalado originalmente para enfrentar Dan Henderson em sua primeira luta pós-Evans, uma lesão de Henderson derrubou a luta, e a recusa de Jones em enfrentar Chael Sonnen de sobreaviso levaram ao cancelamento do UFC 151. Mas Jones voltaria à ação contra um substituto em breve: o ex-campeão meio-pesado Vitor Belfort. No final, mais uma vitória de Jones, mas até chegar lá, ele precisou sobreviver a uma justa chave de braço que quase colocou um fim em seu reinado, mostrando que não tinha apenas talento, mas também muito coração.

Alexander Gustafsson
21 de setembro de 2013

Se a luta com Belfort mostrou a garra de Jones, sua luta com Alexander Gustafsson no UFC 165 levou isso a outro nível, quando Jones encarou seu desafio mais duro da carreira em uma guerra de cinco rounds com o sueco. Com seu título em risco, Jones reagiu nos rounds finais e levou uma merecida decisão em uma luta que merece bastante consideração na discussão das melhores de todos os tempos.

Daniel Cormier 2
29 de julho de 2017

Entre 2014 e 2017, Jones somou 3-0 e uma luta sem resultado, passando por Glover Teixeira, Daniel Cormier e Ovince Saint Preux, mas ele infelizmente estampou mais manchetes fora do Octógono que dentro. O mesmo aconteceu em sua revanche com Cormier, quando um flagra em exame antidoping e a subsequente suspensão apagaram o que foi um grande nocaute e uma das vitórias definitivas de Jones. Agora, a luta consta como sem resultado em seu cartel, mas passado o drama, Jones pode focar no próximo capítulo de sua carreira, que começa no dia 29 de dezembro na revanche com Gustafsson.