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Entrevistas

UFC 234 é a chance de Whittaker realizar um sonho

Defender o cinturão na Austrália é a oportunidade de uma vida para o campeão peso-médio

Quando você elimina toda uma divisão a caminho do título como fez o peso-médio Robert Whittaker, defender o cinturão em casa não é um privilégio - é um direito

E após duas fantásticas guerras com Yoel Romero, não havia dúvidas de que Whittaker conquistou o direito de defender seu título na Austrália. Uma oportunidade que “Bobby Knuckles” trata como “um sonho realizado”.

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Do outro lado do Octógono no sábado à noite estará Kelvin Gastelum, que, como Whittaker, venceu o The Ultimate Fighter e eventualmente subiu dos meio-médios. Semelhanças à parte, a luta entre Whittaker e Gastelum é uma para a qual os fãs devem estar ansiosos.

Conversamos com o campeão sobre a experiência de treinar o TUF contra Gastelum, videogames e seu duelo deste final de semana.

UFC: Campeão, você está prestes a lutar na Austrália pela primeira vez em mais de dois anos. Como está se sentindo?
Whittaker:
Estou muito empolgado por poder defender meu cinturão em Melbourne. Foi desapontante não poder defender meu cinturão ano passado, mas estou ansioso para voltar forte e realizar um dos meus sonhos.

UFC: Sua segunda luta com Yoel Romero foi uma das melhores que a divisão dos médios já viu. Sem desmerecer seu oponente, mas superar Romero e vencer aquela luta te deixou com a sensação de que ninguém pode vencê-lo?
Whittaker:
Definitivamente, sinto que é como boa parte da divisão também deve sentir. O que você precisa fazer para me tirar de lá (do Octógono)? Você não pode.

UFC: Como foi treinar o TUF contra Kelvin Gastelum e como foi a relação entre vocês?
Whittaker:
Kelvin foi um cara bacana, ele não ficou me perturbando e eu fiz o mesmo com ele. Nos demos bem, só foi um pouco irritante no fim, porque é difícil conviver com alguém que você sabe que vai enfrentar e isso começa a te incomodar. Foi tudo muito civil e estou ansioso para vê-lo no sábado.

UFC: Kelvin tem dizendo que vai nocauteá-lo no primeiro round…
Whittaker:
Ele até pode, quem sabe. Mas muitas outras pessoas já disseram isso e todas tiveram o mesmo destino.


UFC: Você mencionou que Gastelum precisa estar atento ao seu poder de nocaute e sua trocação. Pode falar sobre isso?
Whittaker:
Eu sou um striker muito bom, a trocação é o que eu faço. Se ele não der o devido respeito à minha trocação, mas eu sei que ele o fará, então ele estará encrencado.

UFC: Ouvimos falar que você tem jogado bastante basquete ultimamente, como está seu jogo?
Whittaker:
Meu jogo é horrível, eu sou um lixo. A única coisa que eu sou bom, sou mais ou menos, é lutar. É como eles me convencem e me enganam para ir treinar.

UFC: Jeff Fenech diz que você é o rosto da luta na Austrália hoje. Como é ouvir esse tipo de elogio?
Whittaker:
Estou profundamente honrado com esse comentário. Alguém tão renomado reconhecer minhas habilidades, é inacreditável.

UFC: Nos conte sobre sua paixão por videogames e como isso te ajuda a tirar a cabeça das lutas um pouco?
Whittaker:
Sou um cara do videogame, tenho jogado bastante Fallout 76 ultimamente. É uma boa diversão. Me ajuda a escapar e sair da pressão um pouco e tentar não pensar no estresse de lutar.

UFC: Sabemos que você está focado na sua luta, mas você vai conseguir dar uma olhada na luta co-principal?
Whittaker:
Vou assistir todas as lutas, mas a única em que estou realmente interessado é em Kelvin.

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